justiça pede exumação do corpo de jequieense assassinado em camacan

O Instituto Médico Legal Nina Rodrigues em Jequié, localizado no Complexo Policial, está solicitando a presença dos familiares de Edson Oliveira Santos, assassinado no dia 8 de setembro de 2010 na cidade de Camacan na Bahia. A justiça determinou a exumação do cadáver e, para isso é necessária a presença de algum parente. O IML funciona no período da manhã e da tarde, falar com Sérgio Defunto, ou ligar para 3527 8834.

Entenda o Caso

A promotora do município de Camacan, Cleide Ramos Reis e os integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), os promotores de Justiça Ediene Santos Lousado e Marcos Pontes de Souza denunciaram nesta terça-feira, 14, parte da quadrilha desmantelada em Camacan, pela Operação Esfinge, por mais um crime.

De acordo com a denúncia, os acusados faziam parte de um grupo de extermínio que atuava na região, perseguindo e executando supostos infratores. Entre os acusados estão: o delegado Jackson Silva; o major José Silvério de Almeida Neto; os agentes Paulo César de Oliveira, Thales Santos Carvalho e Luciano Santos Cardoso; o sargento Lauro Antônio Oliveira Ferraz; os soldados Matheus Ferraz Costa e Lúcio Lima Viana. Além dessas pessoas, presas no dia 31 de maio durante a operação, mais três foram denunciadas, são elas: o tenente Itamar da Encarnação Ferreira; o agente de Polícia Civil, Luis Alves Matos Filho, conhecido como Luisinho e o PM Alex Santos Gouveia.

Duas das vítimas do grupo foram Matheus Moreira Santos e Edson Oliveira Santos, ambos com 17 anos, assassinados com vários tiros no peito, após serem espancados. O crime ocorreu em 2010, na tarde de 7 de setembro, em Camacan, após o povoado de Leoventura, em uma via de acesso à propriedade rural.

Informações dão conta de que, dois dias antes da morte, os menores haviam assaltado uma residência, levando um relógio de pulso, carregador e aparelho celular, além de uma quantia de R$ 11.700,00. O proprietário da casa foi identificado como Rivison Ferreira Carvalho.

Todos os acusados serão enquadrados no artigo 121, do Código Penal, parágrafo 2º, inciso I e IV, quando o homicídio é cometido por motivo torpe e sem possibilidade de defesa. Podendo ser submetidos a júri popular, cabendo à sociedade a decisão de absolvê-los ou condená-los.