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Lei municipal da nome ao posto de saúde da Caixa Dágua

09/7 Lei municipal da nome ao posto de saúde da Caixa Dágua

A Prefeita Municipal Tânia Britto Sancionou a Lei nº 1.958 de 22 de junho de 2015 Que dá nome de Posto de Saúde Doralize Marques Vidal ao posto de saúde recém reinaugurado depois de 14 anos no Bairro Caixa Dágua. O Projeto de Lei é de autoria do vereador Soldado Gilvan, que trazia uma justa homenagem há uma personalidade muito querida no bairro e pela população jequieense, que faleceu na sexta feira do dia 12/12/2014 no Hospital Aeroporto na cidade de Lauro de Freitas, onde esteve internada.

Doralize Marques Vidal nasceu na cidade de Ipiaú, em 11 de julho de 1944. Funcionária pública, viúva, mãe de quatro filhas, formou-se no Magistério em 1966 e exerceu a docência durante 38 anos da sua vida, deixando relevantes serviços prestados no âmbito da educação, inicialmente na cidade de Aiquara e a posteriori em Jequié, onde fixou residência no final da década de 70, lecionando em diversos colégios, como a exemplo do Centro Educacional Presidente Médici, Escola Duque Caxias, Grupo Escolar Professora Rosa Levita, Centro Educacional Ministro Spínola, Colégio Antônio Pinheiro, Educandário Santa Terezinha, antigo CES, e, finalmente no Instituto de Educação Régis Pacheco, onde recebeu a sua aposentadoria. Trabalhou também na DIREC 13 durante 04 anos exercendo função administrativa. Ainda na década de 80 converteu-se ao evangelho na Igreja Batista Betânia, na qual se destacou logo nos primeiros anos de caminhada cristã como evangelista, desenvolvendo trabalhos missionários na periferia de Jequié, bem como em distritos, a exemplo de Boaçu e mais tarde no Centro de Recuperação de viciados em drogas (SERLIVRE). De natureza calma, voz tranquila e muito generosa, a professora Dora constantemente estava envolvida nas causas dos menos favorecidos, desenvolvendo um belíssimo trabalho de cunho social. Ela identificava necessidades e buscava supri-las, fosse alimentos, agasalhos, estudos, passagens, e outras. Como não tinha muitos recursos, construiu uma grande rede de amigos, que a ajudavam nessa missão de “amparar o outro” e não foram poucos aqueles que estiveram juntos nesse ministério de amor, compaixão e bondade. Dotada de uma elegância espiritual e dom de sabedoria tornou-se conselheira na Igreja, contribuindo, para restauração de vidas, de lares e na criação de filhos. Sua residência foi transformada em um local de oração e de apoio para famílias e aconselhamento. As reuniões semanais que aconteciam na sala de sua casa eram frequentadas por inúmeras pessoas de várias partes da cidade e deram origem a uma congregação no alto do amor, que posteriormente, veio a se tornar a Igreja Missionária Atalaia. Para liderar a Igreja a professora Dora matriculou-se no curso de teologia concluindo no ano de 2010, sendo posteriormente consagrada como pastora. Seu ministério estendeu-se de forma profícua abençoando vidas em todo bairro da caixa d’água, alto do amor, alto do cruzeiro e por toda cidade. Excelente oradora era constantemente convidada para falar em Conferências, Casamentos e Culto Ecumênico, mas nunca se afastava da sua amada igreja. Apesar da extensão da obra missionária estabelecida em suas mãos, a pastora Dora conservou um jeito simples de viver e falar do amor de Deus. A professora e pastora Dora faleceu em 2014 em decorrência de complicações do Diabetes Mellitus. Atuou no ministério pastoral até o último dia da sua vida. Deixou um legado de amor, perdão e misericórdia. Nunca buscou glória própria, mas tudo fazia em nome de Deus. Não recebeu título de cidadã jequieense por não ter aceitado convite feito anteriormente, mas nesse momento recebe esse justa homenagem de ter o seu nome em uma Unidade de Saúde do bairro da Caixa D’água, onde sempre viveu e ajudou as pessoas mais carentes da graça e misericórdia de Deus, que ora foi pleiteado no projeto de lei. Dê ciência aos familiares, amigos e a toda a comunidade jequieense. ASCVSG.

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