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Maiquinique: Festa de Equiprovas é cancelada pela ADAB por suspeita de mormo

22/12 Maiquinique: Festa de Equiprovas é cancelada pela ADAB por suspeita de mormo

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) suspendeu a maior festa de equiprovas do Brasil, que aconteceria nos dias 20 e 21 de dezembro, na cidade de Maiquinique localizada no sudoeste da Bahia, o Parque do Vaqueiro Tomaz Barreto de Oliveira teve de ser interditado e o evento foi adiada por causa da suspeita de que pelo menos 4 animais estariam com a doença do mormo. Todos os equinos que forem participar de qualquer evento tem que apresentar o atestado negativo de anemia, influenza e mormo, ainda na sexta feira (19) os resultados chegaram sendo que quatro deles estavam com a suspeita da contaminação e por isso a determinação é que o recinto seja interditado por até quarenta dias e os animais submetidos a um novo exame. Os competidores e a comissão organizadora lamentaram o incidente, uma nova dada deverá ser marcada para o próximo ano, ainda a ser definida, mas a festa dançante aconteceu normalmente na Praça da Cidade e a maior atração foi o Vaqueiro cantador Netinho do Forró. A festa de Maiquinique é considerada a Barretos das equiprovas por causa da sua magnitude e referência no esporte.

O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos equídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.

SINTOMAS: Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia.

CONTAMINAÇÃO: Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.

TRATAMENTO: O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova complementar de maleina, sendo realizada e interpretada por um veterinário do serviço oficial. A mortalidade dessa doença é muito alta

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