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Mais uma cena da luta pela criação dos cursos de Medicina, Teatro e Dança, no Campus de Jequié (UESB), em 2008

26/9 Mais uma cena da luta pela criação dos cursos de Medicina, Teatro e Dança, no Campus de Jequié (UESB), em 2008

Desta feita, em um plano menos aberto, num plano fechado mais precisamente, a foto desta coluna mostra a consagração da vitória pela luta por bens duráveis, educacionais, artísticos, culturais, científicos e sociais (não eternos, porque nada aqui é eterno) para Jequié e Região. Os cursos de Medicina, Teatro e Dança. Jequié, Cidade Sol, que, ultimamente, só tem experimentado derrotas e mais derrotas patrocinadas por administrações municipais desastrosas, bandidas, lacaias e criminosas. Hoje, a cidade é motivo de desdém, chacotas, piadas e gozações, por se encontrar constantemente nas páginas e nos noticiários policiais do submundo dos crimes políticos contra a administração pública municipal. Muitos não gostam destas colocações, achando-as inoportunas e radicais, de discurso de ódio; mas as verdades não podem ser nunca ocultadas, ofuscadas. Calar-se é ser conivente com os bandidos e criminosos que agem à solta de dia e de noite na política de Jequié. Você, leitor inteligente desta coluna, sabe muito bem para quem ela está se dirigindo. Você sabe tirar suas próprias conclusões. Jequié, a cidade que já foi a terceira maior do estado da Bahia, que já foi sede do vice-consulado da Itália, que já foi uma cidade que já teve um grande aeroporto, que já teve um dos comércios mais prósperos da Região Sudoeste..., hoje, em completo abandono. E para ela (Jequié), qualquer conquista de valor histórico no campo das ciências e ideias, obtida através de lutas e embates, é motivo de grande comemoração e festa. Na foto, à esquerda, as presenças de duas grandes guerreiras ( duas belas e elegantes senhoras, diga-se de passagem) pela criação do Curso de Medicina: as professoras Rita Narriman Silva de Oliveira Boery e Joana Angélica Andrade Dias ; à época, ambas lotadas no Departamento de Saúde (DS), departamento responsável pelo Curso de Medicina. Para elas, aplausos; para elas, Estandarte de Ouro. Só passamos por esta terra uma única vez. O próprio Shakespeare já dizia que a vida não passa de uma fugaz sombra que está caminhando, e logo desaparece. E por isso devemos deixar legados; deixar construções e reconstruções para as gerações futuras. Pensar no homem é pensar nos outros e em si mesmo. Devemos construir, sem medir esforços, uma sociedade para o presente e o futuro com significativos valores educacionais, científicos, sociais, , artísticos e culturais; devemos construir uma sociedade de homens pensantes, que formem opiniões sólidas e que tenham, no plano das ideias, a ciência como modelo de desenvolvimento e progresso. Viva a Medicina! Viva o Teatro! Viva a Dança! Pensamentos de grandes homens. Bruno Fuzari: Aos gestores públicos: médico pratica medicina, não faz milagres; Plínio Marcos: Teatro só faz sentido quando é uma tribuna livre onde se podem discutir até as últimas consequências os problemas do homem; Mayara Benatti: Quando danço, esqueço as horas e o mundo inteiro se transforma em palco.

Professor Jorge Barros

Contador de Cliques


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