Médico da Fundação José Silveira disse que houve displicência na hora da coleta de sangue

O médico da Fundação José Silveira, Silvio Vasconcelos, falou sobre o caso do bebê que quase teve o braço amputado por conta de um erro na hora da coleta de sangue, um funcionário do Laboratório Diagnóstica deixou uma borracha amarrada no braço do neném, a entrevista foi ao vivo no Programa Espaço Aberto da Rádio Cidade Sol FM. Dr. Silvio disse ao repórter Junior Mascote que o Laboratório Diagnóstica sempre foi o responsável pela coleta de sangue no HSJT, classificou o fato como uma “displicência da coletadora”, que após coletar o sangue puxou a roupinha sem tirar o garrote. O repórter Junior Mascote perguntou ao médico por que nenhum funcionário da Santa Casa ou até mesmo a mãe demoraram tanto tempo para ver o que estava acontecendo, e ele disse: “Dentro de um hospital tem várias rotinas, a mãe fica com um bebê como se ele estivesse em casa e os profissionais de saúde (enfermeiros ou auxiliares de enfermagem) só são acionados quando a mãe chama, caso haja alguma anormalidade”, disse o médico. Questionado sobre o posicionamento da Clínica Diagnóstica, Dr Silvio destacou que a direção do HSJT já manteve contato com os proprietários da clínica e que em breve será feito um pronunciamento público e disse que seria leviano crucificar uma funcionária que deixou um garrote no braço da criança, “temos que ouvir o que essa moça tem a dizer sobre isso e por que deixou o garrote no braço,” disse. A criança está respondendo bem ao tratamento no Hospital Santo Amaro em Salvador e não há risco de ter o braço amputado.