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Nossa reflexão partilhada pela Revista Bicicleta

29/10 Nossa reflexão partilhada pela Revista Bicicleta

Uma emissora de rádio local e um grupo feminino de ciclismo organizaram um passeio ciclístico em Jequié, o locutor posicionado em cima de um carro de som, animava os ciclistas presentes, na locução ele se reportava apenas aos ciclistas que estavam uniformizados (ciclistas de grupos), sendo que a maioria dos ciclistas presentes no passeio, eram ciclistas invisíveis, aqueles(as) que eu e você vemos no trânsito todos os dias, quando estamos pedalando ou dirigindo, eles(as) não utilizam luvas, estão sem capacete, sem sinalizadores e possuem bicicletas básicas. O exemplo descrito acima foi narrado para mim, por uma amiga ciclista, que ficou “constrangida”, com o que estava testemunhando e tentou interceder para que o locutor também se reportasse aos ciclistas invisíveis, (maioria presente nas ruas do Brasil e no passeio da emissora de rádio), que não pertencem aos grupos de ciclismo da cidade. (Aos olhos do senso comum do locutor, destacavam-se apenas os ciclistas de uniformes, sapatilhas, luvas, óculos espelhados, capacetes e bicicletas aro 29). É sempre bom lembrar o artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. (Em uma palestra ocorrida em Jequié, organizada por um grupo de ciclismo, sobre segurança no pedal, o palestrante externou que “os ladrões preferem bicicletas aro 29, porque bicicletas aro 26, são bicicletas de quebrados”). Fonte: Dado Galvão. 

Contador de Cliques


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