O Impeachment de Dilma Rousseff – Estão habilitados a cometer pequenos crimes, somente aqueles que cometem grandes crimes.
Estão habilitados a cometer pequenos crimes, somente aqueles que cometem grandes crimes, é uma frase do genial Bertolt Brecht. O Partido dos Trabalhadores (PT) perdeu outra vez; Dilma Rousseff também outra vez; Lula também perdeu outra vez. No salão de votação do senado, no amanhecer do dia 12, 55 dos 77 senadores (71%) aceitaram a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, este aprovado pela Câmara dos Deputados, no dia 17 de abril. Os crimes de pedalada fiscal e de utilização de créditos suplementares sem a aprovação do legislativo (violação da Lei de Responsabilidade Fiscal), apenas serviram de base para a aprovação do pedido de impeachment. São crimes pequenos em relação aos grandes crimes cometidos pelo governo Dilma Rousseff, pelo PT e por Lula. Citam-se nesta coluna apenas dois: o maior escândalo de desvio de dinheiro público do mundo (a Operação Lava Jato que o diga) e a forma desastrada, mentirosa e arrogante de se governar. Pergunte a você mesmo (a): Que compromisso tinha o governo Dilma Rousseff com a sofrida Nação Brasileira quando criou - para beneficiar seus aliados - 39 ministérios, quando apenas pouco mais da metade desse número era suficiente? Por pouco não criou os Ministérios de Corte e Costura, de Cama Mesa e Banho e de Forno e Fogão. A criação de 39 ministérios contribuiu para inchar a máquina pública e, como consequência, enfraquecer as finanças públicas, permitir a volta da inflação e do desemprego, provocar a desaceleração da economia e o déficit primário etc. Milhões de brasileiros inconformados e indignados (eu estava entre eles) com tudo o que estava acontecendo no governo Dilma Rousseff foram às ruas e praças pedir impeachment da presidente. Não foram os pequenos crimes do governo Dilma que contribuíram para o seu afastamento, e sim os seus grandes crimes. É preciso unir as forças políticas para resolver os problemas de nosso Estado. "Não se pode dividir antes de somar" (Mércio Franklin)
Professor Jorge Barros.