O MINISTÉRIO DA CULTURA, A LEI ROUANET E OS ARTISTAS BURGUESES E DESONESTOS

Acabou. Acabou a urgia; acabou a imoralidade com o dinheiro público, o dinheiro dos nossos sacrificados impostos. A urgia era comanda por artistas que, no passado, diziam – se (será que ainda dizem) defensores da arte popular, da cultura popular e da conscientização das massas operárias e oprimidas. Cinicamente, alguns deles ainda têm a coragem de cantar que o artista deve ir onde o povo está. Mas o povo continua precisando de cultura e de uma arte que lhe traga entretenimento e mensagem de esperança. Foi-se o tempo dos verdadeiros artistas; dos artistas comprometidos com a essência da arte e com a coletividade. Hoje, o que vemos é um aglomerado de artistas burgueses, ricos, pedantes e midiáticos e desonestos. E, muitos deles, beneficiavam-se vergonhosamente da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Quantos jequieenses já tiveram a oportunidade de assistir a um show de Chico Buarque de Holanda? Em alguma época ele já se apresentou para as massas populares, no Estádio Valdomirão? Algum de seu show já vendeu ingressos a preços acessíveis (aqueles ingressos que os jequieenses mais simples, morando em bairros mais simples, podem comprar)? Nunca vimos isso. Mas Chico Buarque de Holanda abocanhou R$ 13.000.000,00 (treze milhões de reais) do Ministério da Cultura, no governo petista, mais precisamente no governo de Dilma Rousseff, para fazer arte. Apropriou-se do meu dinheiro, do seu dinheiro, do nosso dinheiro, para cantar, e nenhuma contrapartida nos deu. Certamente, o artista burguês, rico, vaidoso, pedante e desonesto, Chico Buarque de Holanda, detonou o dinheiro da Lei Rouanet (o nosso dinheiro, repito) para fazer arte na Europa ou em outro continente; arte para inglês ver. Que saudade dos grandes artistas do passado! Aqueles que viviam mais para a arte do que da arte; viveram em um tempo que não havia Ministério da Cultura e Lei Rouanet. Eis alguns: Cartola, Vicente Celestino, Nara Leão, Pixinguinha, Noel Rosa e Braguinha. Um questionamento que quer polemizar: Se o artista burguês Chico Buarque de Holanda não tivesse se embriagado com os treze milhões de reais da Lei Rouanet, mesmo assim defenderia com unhas e dentes o governo do PT? Estaria ele em muitas passeatas e manifestações contra o impeachment de Dilma Rousseff? Bem dizia o genial escritor Bertolt Brecht: Em uma sociedade corrompida por homens amantes e sedentos do vil metal, primeiro vem a comida, depois (se não puder eliminar) vem a moral. Para você refletir
Professor Jorge Barros UESB – DQE -CAMPUS DE JEQUIÉ