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OS INIMIGOS NÃO MANDAM FLORES

15/2    OS INIMIGOS NÃO MANDAM FLORES

A arte deve subverter a ordem da história, das coisas e dos fatos. A subversão da arte mostra, sem reservas e limites, o que se pode dizer, escrever e praticar, quando a proposta dessa arte é a transformação social, a conscientização do homem, e a aniquilação de formas políticas que conduzem ao atraso e à morte da esperança. No dia 31 de dezembro de 2014, pela terceira vez, através do teatro de rua, artistas mambembes percorreram ruas e praças do centro de Jequié para distribuírem flores e uma mensagem de esperança, apesar das densas trevas políticas que caem sobre todos nós e da amargura em descobrir que a administração que prometia mudar para melhorar, apenas nos fez cair em uma imensa teia de aranha e num profundo abismo que a cada dia torna-se mais profundo ainda. Os construtores desse abismo são os inimigos que não mandam flores; mandam espinhos; promovem desencanto. Mas os amigos (artistas) mandam flores. Eis a mensagem, impressa em um cartão, que foi entregue com uma flor a homens e mulheres do povo: ESTAMOS VIVOS, E POR ISSO DEVEMOS ACREDITAR EM UM NOVO AMANHÃ. O PRESENTE, QUE NOS É DESFAVORÁVEL, NÃO SE REPETIRÁ SE ACREDITARMOS QUE NÃO ESTAMOS VENCIDOS. NÃO DESISTIREMOS DA ESPERANÇA. QUE EM 2015, AS NOSSAS FORÇAS SEJAM RENOVADAS PARA A CONTINUIDADE DA LUTA. PROFESSOR JORGE BARROS – PRESIDENTE DA COMISSÃO E MOBILIZAÇÃO EM DEFESA DA CRIAÇÃO DA UNERC.

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