Percursos e Recortes da Memória da história de uma cidade que já foi visitada por presidentes do Brasil: JEQUIÉ, A CIDADE SOL - Parte 03

Na foto desta coluna, personalidades políticas que estiveram em Jequié, em julho de 1996, na inauguração do poliduto. À direita, falando ao microfone, o presidente do Brasil, o Sr. Fernando Henrique Cardoso, em seu primeiro mandato (1995-1998). Sem sombra de dúvida, a maioria das personalidades políticas se fez presente no evento porque aqui ainda existia um AEROPORTO; se não decente, pelo menos transitável. Se a inauguração do poliduto fosse hoje, certamente muitas personalidades hesitariam em participar. Aeroporto decadente e abandonado não estimula visitas de celebridades; principalmente celebridades políticas. Estas primam pela segurança própria porque o poder não pode ser perdido assim tão facilmente. Mas, se elas viessem para a inauguração, com certeza desembarcariam no moderníssimo e bem equipado aeroporto de Vitória da Conquista (Aeroporto Glauber Rocha). E de lá para cá, seriam fortemente escoltadas por dezenas de carros públicos (carros com chapa branca) conduzidos por dezenas de agentes de segurança fortemente armados (e muito bem pagos). Afinal, os nossos suados e sacrificados impostos servem também para essas urgias e imoralidades. A decadência do Terminal Aeroviário de Jequié, que, em épocas de administrações competentes e sérias, já recebera o nome de AEROPORTO VICENTE GRILO, é visível a olho nu; e a maioria esmagadora dos jequieenses aceita isso sem nenhuma contestação, indignação e revolta. Quer uma prova? Ei-la: o resultado da eleição 2020 em Jequié. Ela ama continuar na pobreza e no subdesenvolvimento econômico e social. Aí nada se pode fazer. Já dizia o filósofo Maquiavel: Como é difícil libertar os tolos que preferem a escravidão.
Professor Jorge Barros