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Percursos e Recortes da Memória da história de uma cidade que já foi visitada por presidentes do Brasil: JEQUIÉ, A CIDADE SOL - Parte 2

22/1 Percursos e Recortes da Memória da história de uma cidade que já foi visitada por presidentes do Brasil: JEQUIÉ, A CIDADE SOL - Parte 2

Quando tínhamos um aeroporto decente, dinâmico e inserido num contexto socioeconômico desenvolvimentista e progressista, Jequié recebia visitas de presidentes da República Federativa do Brasil. Lembranças de uma boa e rica época! Lembranças de administrações municipais séries e pouco corruptas; pouco porque é impossível governar, neste país, sem um toque de corrupção na administração pública. Na década de 1950 os jequieenses receberam a visita “mui cordialmente” do presidente mineiro Juscelino Kubitschek (coluna anterior), cidadão alcunhado, em sua época, por “Presidente Bossa Nova”, “ Nonô “ “ JK”, “Presidente 50 anos em cinco” e por aí vai. Em julho de 1996 foi a vez da visita do presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), 1995 - 2003, alcunhado por “Pai do Bolsa Escola”. Ele veio a Jequié para participar da inauguração do Poliduto. Lamentavelmente, o Aeroporto de Jequié foi relegado ao abandono por sucessivas administrações municipais vagabundas, incompetentes, ineptas e corruptas. Outro presidente da República Federativa do Brasil tão cedo não virá mais aqui. Você concorda ou discorda dessa afirmação? Na foto desta coluna, a cerimônia de inauguração do Aeroporto de Jequié, na década de 1950. O pouso da aeronave se deu nas proximidades da URBIS IV, popularmente conhecida por Agarradinho. Note-se que, já na década de 1950, os morros estavam lá (foto), e, de lá para cá, eles não cresceram; não sofreram sequer um de centímetro de acréscimo. Porém, o governador da Bahia, o Sr. Rui Costa, afirmara categoricamente que o estado não faz altos investimentos no Aeroporto de Jequié - que se reduziu humilhantemente ao Terminal Aeroviário de Jequié -, porque os morros impedem. A sua modernização é desnecessária e inútil. Pode isso? E, para assombro dos que querem ver Jequié voltar à trilha do desenvolvimento, a maioria dos jequieenses e sua classe política aceitam caladas as palavras do governador, não as contestando; e também nada reivindicando. Assim caminha a decadência, a falência e o ostracismo de Jequié; a cidade que já alcançou o posto de a terceira cidade do estado da Bahia, em matéria de desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Não fique em silêncio, não se aliene mais. Saia desse terrível e maldito imobilismo. Grite! Grite! Grite! (mesmo que este Tríplice Grito fique parado no ar).

Professor Jorge Barros.

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