Polícia Civil prende dois suspeitos de matar bancário em Jequié
21/11

A Delegacia Territorial de Jequié conseguiu prender na tarde da última sexta feira (18/11/2016) dois dos elementos acusados o funcionário da Caixa Econômica Federal de Maracés, FILIPE MEIRA DE OLIVEIRA(29). As investigações foram iniciadas após a POLÍCIA CIVIL ter sido informada da localização de um veículo incendiado numa estrada de chão paralela à Rodovia Jequié/Florestal, e da existência de um cadáver carbonizado no porta malas no dia (13/11/2016).
O caso foi imediatamente passado para a Delegacia Territorial, em investigação presidida pelo Delegado Cristiano Mangueira. O Serviço de Investigação (SI) coordenado pelo policial Luciano Torres, foi dividido em três equipes que realizaram diligências de forma intercalada, obtendo todas as informações necessárias para o esclarecimento da motivação e autoria do crime, sendo detidos GIRLENO PEREIRA DE MIRANDA (31), dono de uma casa de peças de motos em Jequié, e JACKSON SILVA DE JESUS (20), os dois confessaram a prática do crime, dando detalhes do planejamento e execução da ação criminosa. Segundo a Polícia Civil, JACKSON SILVA DE JESUS (20), foi o responsável em atear fogo no carro e na própria vítima, apresentava queimaduras nos braços e no rosto, em razão de ter sido atingido pelas labaredas, o que facilitou sua identificação. Felipe teria emprestado uma certa quantia em dinheiro (agiota) a Girleno e vinha fazendo cobranças com juros abusivos, o que inviabilizava o pagamento, e estava proferindo ameaças de tomar-lhe a casa e um sítio para amortizar a dívida. Para fazer cessar a cobrança, GIRLENO teria contratado a pessoa de JACKSON e mais uma terceira pessoa para execução do crime. Segundo o delegado, GIRLENO teria atraído Felipe para um sítio de sua propriedade localizado na estrada para Florestal aonde consumou-se o crime. Segundo os autores, Felipe foi assassinado a tiros e teve seu corpo queimado juntamente com o veículo no intuito de eliminar provas. POLÍCIA CIVIL continua empenhada na investigação, pois acredita que a motivação precisa ser melhor esclarecida e trabalha com a tese de haver outros envolvidos no crime, havendo necessidade da produção de provas técnicas em material a ser analisado pelo DPT. O Delegado Cristiano Mangueira, agradeceu a dedicação e empenho dos investigadores e escrivães de POLÍCIA CIVIL, que trabalharam à exaustão para uma resposta rápida e necessária para confortar os familiares da vítima neste momento de dor e à toda sociedade, principalmente aos investigadores que trabalham no CICOM pelas informações úteis que nos foram passadas. Fonte: Polícia Civil