Pomada modeladora: Anvisa proíbe a comercialização de todas as marcas
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de pomadas modeladoras e fixadores de cabelo de todas as marcas após o número expressivo de relatos envolvendo complicações oculares e cegueira temporária. Oftalmologistas já haviam alertado sobre possíveis complicações através das substâncias químicas encontradas nos produtos de cabelo.
Os relatos apontaram que algumas marcas teriam provocado dor e irritação nos olhos, pálpebras inchadas, além de dificuldade para enxergar ou cegueira temporária após a lavagem dos cabelos. A Anvisa abriu uma investigação contra marcas e fabricantes que estavam relacionadas às reações adversas e que haviam levado centenas de pessoas às unidades de pronto atendimento em diversos estados do país. E na última sexta-feira (10) proibiu a venda de qualquer marca de pomadas capilares. A decisão da Anvisa ainda é preventiva, mas abrange todas as marcas comercializadas no Brasil, ou seja, marcas nacionais e internacionais. A oftalmologista Luciene Barbosa orienta a suspensão dos produtos caso o consumidor já tenha comprado e explica que é importante observar os sintomas após o contato com a substância. “Esses produtos que estão sendo relatados o quadro é muito mais intenso. Então o que o paciente vai observar: na hora que o produto entra em contato com a pálpebra ou com olhos, normalmente, é na hora que lava a cabeça ou que entra na piscina, o olho vai ficar extremamente vermelho, vai arder muito e a visão vai ficar alterada, dependendo da gravidade da reação tóxica ou da queimadura que ele possa causar na superfície do olho”, explicou a médica oftalmologista. Caso aconteça alguma dessas complicações, a médica afirma que não adianta apenas lavar o olho, é importante ir ao hospital. “Se acontecer alguma coisa nesse sentido, ardor importante, olho vermelho e embaçamento de visão com secreção aquosa, o que ele tem que fazer é lavar o olho. Lavar o olho com soro fisiológico abundante, várias vezes e ir para o oftalmologista”, finalizou Luciene Barbosa. Adriana Torres (24) é moradora da Asa Norte, em Brasília (DF) e desde criança alisava o cabelo. No entanto, quando decidiu passar por uma transição capilar, as tranças foram extremamente importantes no processo. Ela conta que faz o penteado há muito tempo, mas após os casos de complicações oculares, ela procura observar qual produto vai utilizar. “As tranças foram uma grande aliada no meu processo de transição capilar, então venho usado tranças há muitos anos. Contudo, depois dos casos de complicações que vi em relação às pomadas, eu sempre acho importante perguntar para a trancista qual produto ela vai usar, a procedência, se ela viu se tinha alguma alerta para alguma reação alérgica e, se eu não conhecer e não me sentir segura com o que a trancista me disse, eumeros casos de irritaçã gosto de pesquisar antes pra saber se é seguro.” Diante de inúo ocular, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) ressalta que se mantém atento aos problemas para a visão relacionados ao uso dessas e outras substâncias e que continua no processo de investigação com a Anvisa. Fonte: Brasil 61Deixe um comentário:
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