POR MAIS MULHERES NA POLÍTICA, NÃO ANULE SUA PRÓPRIA VOZ, DIZ MARA

As mulheres conquistaram o voto, na década de 1930, mas sabemos que elas não têm a mesma participação e representação na política que os homens, apesar das determinações legislativas - que os partidos políticos devam ter 30% de mulheres no registro das suas candidaturas.

Segundo Mara, as mulheres representam mais da metade do eleitorado feminino, mas ainda não possuem representação proporcional na política, por que mesmo tendo obrigatoriedade desse percentual de 30% garantido pela legislação, o processo de mudança desse quadro é uma construção que deve ser abraçado pelas próprias mulheres, mudando sua forma de pensar e se organizar.

Enfatiza Mara, que a presença feminina na política brasileira é pequena diante de sua enorme presença na vida econômica e social do país, principalmente nos últimos anos. Mas de qualquer forma, garantirmos esse percentual do ponto de vista da legislação é um avanço histórico e fundamental para tornar a representação parlamentar mais de acordo com a realidade econômica, política e social do Brasil.

Conforme Mara, naturalmente existem razões históricas, políticas, econômicas e sociais de uma cultura machista que impuseram essa triste realidade à mulher brasileira e que agora começa a se mobilizar de maneira organizada para mudar essa injusta situação.

Lembra Mara, que na Câmara Municipal de Jequié, com 19 cadeiras, sendo que 18 são ocupadas por homens e apenas 01 cadeira é ocupada por 01 mulher. Dessa forma, fica comprometida a representatividade feminina com relação ao universo de mulheres do município, portanto, o eleitorado feminino jequieense necessita refletir sobre isso, não anule a sua própria voz.