Recebi o diagnóstico durante a gestação, mas voltei a viver”: paciente do CDRJ relata trajetória até o transplante de rim
02/6


Moradora de Jaguaquara, Raêmia Lisboa, de 43 anos, é uma paciente renal recentemente transplantada. Acompanhada pelo Centro de Doenças Renais de Jequié por dez anos, ela conta como foi difícil receber o diagnóstico de nefropatia por IgA, em 2014. Na doença, a proteína IgA se deposita no rim, causando hipertensão e danos ao órgão, além de aumentar o risco de pré-eclâmpsia. Gestante à época, Raêmia recebeu a notícia durante o início do pré-natal e teve que iniciar sessões de diálise diárias enquanto ainda estava grávida.
“Foi correria e luta, mas valeu a pena cada passo. Sempre fui tratada com muito carinho e atenção. Todos os dias agradeço à equipe do CDRJ que, além de profissional, foi amiga. Não só para comigo, mas com outros colegas de tratamento também. Hoje, a minha filha também é grata por todo esse cuidado. O Centro vai fazer parte da nossa história para sempre. Me sinto uma pessoa mais forte, voltei a viver”.
Após 10 anos de tratamento, Raêmia comemora um ano e meio desde o transplante, e faz questão de retribuir o apoio que recebeu. “Sou grata a Deus e aos anjos que Ele pôs na minha vida. Muitos aqui oraram e torceram por mim. Eu estou sempre por aqui para dar uma força àqueles que estão na fila aguardando um transplante. Um dia, acontece”.
A trajetória de Raêmia representa a realidade de milhares de brasileiros. Segundo a Sociedade de Nefrologia, mais de 150 mil pessoas fazem hemodiálise no país. Em 2024, o rim foi o órgão mais transplantado, com 66% dos procedimentos realizados, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Uma esperança concreta para quem aguarda pela doação.
Sobre o Centro de Doenças Renais de Jequié (CDRJ)
Fundado em 1996, o CDRJ é referência no tratamento de doenças renais no interior da Bahia. Com sede em Jequié, atende pacientes de mais de 26 municípios (tais como Ipiaú, Brejões, Jaguaquara, Ibirataia e Maracás). A clínica é reconhecida pelo atendimento humanizado, pela equipe multiprofissional especializada e por apresentar estrutura de ponta, incluindo uma estação própria de tratamento de água, produção de concentrados e máquinas de hemodiálise importadas. Com mais de 330 pacientes regulares, grande parte usuários do SUS, a unidade atende à demanda de toda a região e ainda dispõe de 24 vagas ociosas para novos pacientes. Em busca do aprimoramento contínuo, o CDRJ irá implantar, até 2026, um plano de modernização que inclui a ampliação da capacidade de atendimento em 40%. Assim, o Centro de Doenças Renais de Jequié segue firme no compromisso de oferecer saúde, acolhimento e bem-estar aos pacientes.
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