Suspeita de pagamento de carros fantasma na Prefeitura de Manoel Vitorino

O vereador do Partido Trabalhista Cristão (PTC) Vinícius Costa, usou a tribuna da câmara municipal no último dia 26, para fazer uma grave denúncia que abalou a população da cidade de Manoel Vitorino, sendo assim o assunto mais comentado nos grupos da rede social e nas rodas de conversas. Segundo o vereador, existem pagamentos na administração municipal em relação a veículos sem as devidas identificações, o que pode constituir crimes de peculato e fraude a licitações. A suspeita que o crime funcione por meio de emissões mensais de notas fiscais inidôneas e sublocação de veículos ‘fantasmas’, que não existiam ou não prestavam nenhum tipo de serviço público. Obviamente que até momento são apenas suspeitas, o que deve brevemente gerar uma denuncia e ser alvo de investigação do Ministério Público. Vale lembrar que no ano de 2017 na cidade baiana de Remanso, o Ministério Público deflagrou a “operação carro fantasma”, em que gerou uma denuncia contra o ex-prefeito Celso Silva e Souza e vereadores que desviaram quase R$ 10 milhões dos cofres públicos de Remanso. Naquela oportunidade, além do ex-prefeito de Remanso, foram denunciados Arismar Silva e Souza, ex-secretário de Administração e Finanças do Município; José Mário da Conceição, sócio-proprietário da JMC Construtora, Comércio e Serviço; Erasmo Paulo Fernandes Ribeiro, responsável pela empresa Consulte Licitação; Ulisses de Araújo Costa Assis, ex-pregoeiro da Prefeitura; Arão Dantas dos Santos e Nelson Senna de Carvalho Filho (Réus Colaboradores), ex-funcionários da JMC Construtora por crimes de fraude a licitações e prorrogação indevida de contratos. Os denunciados atuaram em um grupo delituoso que frustrou e fraudou, mediante diversos ajustes e restrição da publicidade, o caráter competitivo dos pregões presenciais nº 03/2014 e 04/2015, obtendo vantagens ilícitas dos objetos das licitações. “Eles simulavam publicações em sítios da internet de empresas privadas, com publicações com datas retroativas, apenas para tentar induzir a erro os órgãos de controle e buscando legitimar as licitações. Por isso nenhum outro empresário ou cidadão compareceu às sessões de licitações, de modo que a única a se fazer presente era a JMC”, afirmaram os promotores de Justiça. Foi constatado ainda que, apesar da JMC ser vencedora nas licitações para locar 49 veículos às diversas secretarias da Prefeitura de Remanso, a empresa não detinha frota de veículos suficiente, possuindo apenas quatro veículos, duas motos e dois carros, conforme registros do Detran e Denatran.