trânsito de jequié é destaque na coluna 'boca no mundo'
Muitas pessoas têm criticado o “caos” em que se transformou o trânsito em Jequié, e não deixam de ter certa razão. Geralmente, as críticas são direcionadas aos órgãos públicos responsáveis pelo departamento de trânsito. É bem verdade que esses órgãos deixam a desejar no que se refere ao ordenamento geral da circulação e estacionamento de veículos de nossa cidade, porém, faz-se necessário lembrar que esses tão criticados órgãos dotaram a cidade de instrumentos capazes de disciplinar essa loucura que é o trânsito na sociedade moderna. Foram instalados diversos semáforos em pontos estratégicos, disponibilizaram policiais e guardas municipais para ordenar a circulação de veículos em diversas localidades, pintaram faixas de pedestres em cruzamentos e construíram rampas de acesso para cadeirantes nas calçadas.
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A adoção dessas medidas por si só deveriam melhorar as condições do tráfego de veículos e pedestre na cidade. Ocorre que o principal instrumento para que essa melhoria seja alcançada não depende de órgãos públicos e sim de cada um de nós cidadãos. Refiro-me a educação para a convivência social e coletiva. O respeito ao outro antes do atendimento às minhas necessidades individuais.
Já presenciei todo tipo de infrações (deseducação) cometidas pelos condutores de veículos em nossa cidade, tanto de motos como de carros. Invasão de sinal, desrespeito às faixas de pedestres, trafego em contramão, estacionamento em locais proibidos, ultrapassagem pela direita em vias de circulação dupla, ultrapassagem em pontes, “fechadas”, e muito mais.
Tenho feito alguns registros fotográficos de uma dessas inflações em que demonstra a total falta de respeito e educação de alguns motoristas que estacionam em frente a rampas de acesso aos cadeirantes.
[caption id="attachment_5796" align="aligncenter" width="448" caption="carro estacionado na rampa para cadeirantes "]
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É interessante notar que muitos dos que reclamam cometem esses tipos de inflações. No caso das rampas o poder público fez seu papel, melhorando as condições de acesso, porém, de nada adianta a construção desses espaços se os cidadãos condutores de veículos não respeitarem o direito daqueles que precisam deles para se locomover com segurança.
Escrito pelo leito Djalma Oliveira.
REDAÇÃO
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