Uma mulher foi morta e dois homens ficaram feridos em confronto entre fazendeiros e indígenas após invasão de terras na região de Itapetinga
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Uma mulher que faz parte de um suposto grupo indígena, identificada por Maria de Fátima Muniz de Andrade, conhecida como “Nega Pataxó”, morreu ao ser atingida por um disparo de arma de fogo na região do abdômen na tarde deste domingo (21) durante conflitos com fazendeiros em Potiraguá, região de Itapetinga, a 509 km de Salvador.
Segundo informações, a mulher – que seria irmã de um cacique pataxó – chegou a ser socorrida ao Hospital e Maternidade de Potiraguá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no pronto-socorro. Um homem, identificado por cacique Nailton, que também pertence ao mesmo grupo, também foi atingido por disparo e está em estado grave. Do lado dos atiradores, um rapaz foi atingido por uma flecha e também recebeu atendimento. Não há informações sobre o seu estado de saúde. Veículos foram incendiados. Eles foram levados à unidade hospitalar que fica a 20 quilômetros do local do confronto. O confronto ocorreu após um grupo de fazendeiros formar uma espécie de “cinturão” com veículos nas estradas de acesso a fazendas na região de Itapetinga e Potiraguá para tentar retomar uma fazenda ocupada e conter outras invasões de terras por grupos de supostos indígenas do sul do estado. De acordo com informações, a polícia militar foi acionada e acompanha a movimentação de perto, mas sem interferir até então. Informações dão conta de que outras terras já foram invadidas por grupos de indígenas, mas não há confirmação. Ao que se sabe, apenas uma propriedade estaria sendo ocupada desde a noite de sábado (20), por supostos indígenas, o que teria desencadeado a reação de um grupo intitulado “Invasão Zero”. Nas redes sociais é informado que o grupo estaria unido para expulsar “invasores que se intitulam indígenas que invadiram a fazenda do senhor Américo Almeida”. Segundo testemunhas, após o confronto armado a situação é tensa, principalmente nas imediações da ponte sobre o rio Pardo que dá acesso á BR-101 rumo ao litoral do extremo sul da Bahia. A intenção do grupo de supostos invasores seria a de ocupar terras alegadamente improdutivas na região, como foco em propriedades da família do ex-deputado federal e ex-ministro Geddel Vieira Lima. A ação começou a ser realizada no sábado, 20, quando o grupo invadiu a fazenda de um pecuarista, Américo Almeida, que fica em frente à propriedade de Geddel, em Potiraguá. A fazenda do ex-ministro já foi invadida em 2017 pelo grupo, que alega que ali seria um lugar sagrado para o povo indígena por abrigar, pelo menos, três cemitérios. Fonte: Sudoeste Digital.Deixe um comentário:
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