Urgente: Vaza áudio de Mauro Cid contando toda a verdade
22/3

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, já prestou seis depoimentos à Polícia Federal após assinar um acordo de delação premiada. Para ficar livre, comprometeu-se a dizer o que sabia. As revelações feitas pelo tenente-coronel, que compartilhou da intimidade do ex-presidente durante os quatro anos de governo, foram fundamentais para a construção da narrativa golpista inventada por Moraes.
Segundo as informações supostamente fornecidas por Cid, agora conhecem-se os detalhes dos supostos planos de Bolsonaro para impedir que Lula subisse a rampa do Palácio do Planalto. Sabe-se que, entre as articulações, estava a detenção de adversários políticos e juízes. Depois de relatar que o ex-presidente discutiu planos estratégicos com os comandantes militares no Palácio da Alvorada e que um deles chegou a colocar as tropas à disposição para executar a missão, Mauro Cid tem dito a pessoas próximas que suas declarações foram distorcidas, certas informações tiradas de contexto e outras convenientemente omitidas pela Polícia Federal. A VEJA teve acesso à gravação de uma dessas conversas (veja o vídeo do Gayer). Nela, o ex-ajudante de ordens dispara críticas contra os agentes e contra a investigação. Cid diz, por exemplo, que a polícia o pressionou a relatar fatos que simplesmente não aconteceram e detalhar eventos sobre os quais não tinha conhecimento. O tenente-coronel afirmou que policiais o induziram a corroborar declarações de testemunhas e apontou um delegado que o teria constrangido a reproduzir informações específicas, sob pena de perder os benefícios do acordo. “Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, contou. “Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, completou. Na conversa, o ex-ajudante de ordens também faz críticas pesadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos inconstitucionais, como a suposta venda de joias do acervo presidencial e a “falsificação” de registros de vacina, casos que têm Jair Bolsonaro como investigado. O objetivo de tudo, segundo Cid, seria pegar o ex-presidente: “O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, afirmou o tenente-coronel. Para mostrar ao interlocutor que haveria uma filtragem das informações que são oficializadas pela PF, Cid fala de um suposto encontro entre o ministro e Jair Bolsonaro, que não ficou registrado nos seus depoimentos: “Eu falei daquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles ficaram desconcertados, desconcertados. Eu falei: Quer que eu fale?.” Na tentativa de se defender junto ao interlocutor, o ex-ajudante de ordens ainda faz uma série de considerações sobre a condução dos processos: “O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta, acho que essa é que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só tá esperando passar um tempo. O momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, o PGR acata, aceita e ele prende todo mundo.”Deixe um comentário:
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