Vereador Soldado Gilvan confirma sua ida para a oposição

Na sessão dessa terça-feira (03/06), o vereador Soldado Gilvan (PT do B) depois de fazer um discurso apontando o seu descontentamento com o Governo Municipal, anunciou oficialmente a sua saída da base governista na Câmara Municipal, assumindo um assento junto à minoria da casa, ao lado dos vereadores Joaquim Caires, Pé Roxo, Tinho e Edinael. Gilvan criticou a forma de governo desastrosa da Prefeita Tânia Brito e disse não confiar na Gestão, que teve mais de 70% de aprovação popular nas urnas e hoje uma rejeição bem superior a esses números. O Edil citou ainda,“Essa gestão não representa o povo de nossa cidade, não me representa como cidadão, não me representa enquanto eleitor, nem tampouco enquanto vereador desta cidade. Estão destruindo a nossa cidade. As coisas não acontecem e os desvios de verbas ainda continuam. Não posso concordar e nem fui eleito para aceitar passivamente esses absurdos, essas imoralidades. Os postos de saúde ainda continuam sem medicamentos, pouco oferecimento de exames, falta de especialidades, falta de realização de cirurgias eletivas, entre tantas outras faltas. A gestão não teve a capacidade de pavimentar um metro sequer de rua desde o inicio do governo, além das pouquíssimas obras iniciadas, todas paradas, a exemplo da reforma da Praça Luiz Viana, Praça do Viveiro, reforma do Museu, da biblioteca, por conta da inércia e incompetência revelada na Gestão, esta que se encontra sem um norte, sem um planejamento, sem um rumo. O Governo não teve a habilidade e a capacidade de negociação, deixando os servidores municipais, os Agentes de Saúde/endemias e os professores, utilizarem a última e única ferramenta pela luta dos seus direitos, que é a greve, direito esse estabelecido na Constituição Federal. O Governo descumpre leis, inclusive a sua Carta Maior, que é a Lei Orgânica do Município e não atende aos anseios dos cidadãos, que busca justiça social e igualdade, universalidade e equidade, respeito e dignidade. E o povo continua sofrendo, buscando o mínimo do mínimo, que é por direito e não é oferecido. Fui escolhido pelo processo democrático nas urnas para ser um porta-voz do povo, e a minha voz, só Deus pode calar”. Finalizou o vereador Soldado Gilvan.