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Jequié: violências, ciclismo e placas de papelão.

15/9 Jequié: violências, ciclismo e placas de papelão.

Este ano (2023) três ciclistas foram atropelados e mortos quando andavam de bicicleta, no mês de Janeiro, (Ilma Cristina de 54 anos) e (Wilson Rios de 64 anos) em 17 de julho, um ciclista que pedalava em uma bicicleta de cor azul, foi atropelado e também morreu. Na nota divulgada pela Polícia Militar e reproduzida pela imprensa local o ciclista foi identificado como "uma vítima que conduzia uma bicicleta cor azul”. Uma iniciativa cidadã e necessária, que começou no anonimato, em setembro de 2020, tempo de pandemia, realizada pela cicloativista Jilmara Gonçalves “Jil bike”, um grito anônimo em forma de placas artesanais de papelão, fixadas em um poste de iluminação e no suporte de logradouros, exigindo políticas públicas para o ciclismo. Em memória dos três ciclistas atropelados e mortos em Jequié, foi fixada com corrente, no suporte de uma placa de sinalização, na Avenida César Borges, uma bicicleta de cor azul, com três cruzes e placas de papelão exigindo políticas públicas pró-ciclismo, ação realizada pelo documentarista e ciclista Dado Galvão (Movimento @cicloolhar) e pela cicloativista Jilmara Gonçalves, na noite de 13 de setembro.

A cor azul foi escolhida em alusão ao “ciclista da bike azul”, atropelado e morto, na Avenida Jequitibá, Baixa do Bonfim, próximo ao Parque de Exposições de Jequié, em 17 de julho.

Contador de Cliques


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