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“A Lenda de Tarzan” computadorizada

05/8 “A Lenda de Tarzan” computadorizada

E os avanços tecnológicos revolucionaram, de uma vez por todas, a forma de se produzir filmes. Projeção em terceira dimensão (3 D), os efeitos visuais e especiais (efeitos que você só os vê na tela) produzidos principalmente por computação gráfica e outros recursos tecnológicos, fizeram avançar as ideias as cinematográficas dos irmãos Lumière (inventores da sétima arte). O novo filme sobre o homem da selva, A Lenda de Tarzan, já em exibição em centenas de salas de cinema no Brasil, também se rendeu às evoluções e revoluções tecnológicas do cinema do Século XXI. Nesse novo filme, você não verá Tarzan, Jane e a macaca Chita vivendo pacificamente em uma selva com seus animais e tribos indígenas. Verá Tarzan já civilizado, e vivendo em um luxuoso palácio em Londres com a sua esposa (Jane). O cinema muda a essência da história e dos fatos porque os tempos são outros e a contemporaneidade é filha do tempo. Mas, como o verdadeiro lugar de Tarzan é na selva com Jane, gorilas, elefantes jacarés e outros animais selvagens, ele retorna para o Congo, a pedido da rainha Vitória, para sanar conflitos. De volta à selva, descobre as ações criminosas de exploradores, e os extintos do homem selvagem afloram. O roteiro do filme deixa muito a desejar; o ator que faz o papel de Tarzan (Alexander Skargard) é muito fraco, muito insosso; a atriz que faz o papel de Jane (Margot Robbie) não convence; o diretor do filme, David Cates, perde – se no meio do filme; o produto final decepciona. Talvez o melhor do filme seja mesmo a projeção em 3 D (em dados momentos você também se sente no meio da selva), os efeitos especiais e visuais e os gorilas gigantes amigos de Tarzan. Como em Jequié não há sequer uma sala de projeção, aguarde, para conferir, o lançamento do filme em DVD e em Blu – Ray.

Professor Jorge Barros

UESB – DQE – CAMPUS DEJEQUIÉ.

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