×

Coluna Jorge Barros: A Arte, os Artistas e o Público

10/3 Coluna Jorge Barros: A Arte, os Artistas e o Público

Arte não é consenso, é polêmica. A função da arte é causar impacto, questionamentos, união e divisão, críticas construtivas e destrutivas. Toda arte, ao mesmo tempo em que propõe construir, propõe desconstruir. Ela Constrói na medida em que permite ao homem ver a si mesmo e aos outros, na busca de sua identidade e do conhecimento de seu meio e sua própria história social. Ela desconstrói quando joga por terra conceitos errôneos, visões preconceituosas, posturas autoritárias e ideias anacrônicas. Aos artistas, a missão de levar a arte ao seu público, a uma gente esquecida e oprimida por uma sociedade de consumo, que nada mais faz do que massificar a violência e banalizar todas as formas de viver. O artista não deve se preocupar com o espaço, com o tempo, e, muito menos, com o futuro. Já é sabido de todos os seres viventes que o futuro dura muito tempo (você concorda ou discorda com isso?). Ao público, restou a missão de ver e interpretar a arte, não importando a linguagem e a estética; e depois aceitá-la ou não (mais uma vez: arte não é consenso, é polêmica). No dia 31 de dezembro de 2015, artistas de rua, fazendo parte da trupe dos Poetas da Corte de Williams Shakespeare, levaram a homens e mulheres do povo (foto), no centro de Jequié, uma mensagem de esperança de fim de ano e 36 versos da poesia de cordel divulgando alguns dos principais fatos dos 118 anos da História de Jequié. “Hoje, arte é, aquilo que o artista diz que é. E quando o artista diz que não é, por que os outros continuam a dizer que é?”

Contador de Cliques


Deixe um comentário:



Captcha