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Coluna Jorge Barros: A Praça Rui Barbosa, arte, os artistas, rebeldia, contestação, questionamentos e recordações, nos recortes da memória

04/11 Coluna Jorge Barros: A Praça Rui Barbosa, arte, os artistas, rebeldia, contestação, questionamentos e recordações, nos recortes da memória

Jequié, 123 anos de emancipação política, história e memórias. Arte não é consenso, é polêmica; arte não é acordo de cavalheiros, é desacordo de cavalheiros. Arte é choque de ideias, pensamentos e estéticas. A arte nunca deve ser oculta; a poesia nunca deve ser suprimida. O artista deve sempre ir onde o povo está. O povo está nas ruas, nas praças, nas feiras... O povo sofrido, esmagado, açoitado, hostilizado, roubado, enganado, por administradores políticos bandidos, lacaios e criminosos. Arte que não ousa é apenas uma expressão do vazio e da incerteza em meio a um turbilhão de ideias tolas, estas, manejadas muito bem pelos condutores da fragmentação das ações contestadoras. A arte ousada, rebelde e contestadora deve ir às ruas, às praças, às feiras, onde o povo está, e sempre esteve. Ela deve se manifestar sem pedir licença. O seu compromisso é com o seu público, este, ansioso por algo sempre diferente e novo que o liberte dos opressores. Lembranças de uma Praça Rui Barbosa decente, bonita, cuidada e limpa, receptível às artes e aos artistas. Hoje: lixo, abandono, desorganização, caos, decadência, puro comércio... Jequié, 123 anos de emancipação política, história e memórias. Continue comemorando, apesar de tudo.

Professor Jorge Barros

Contador de Cliques


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