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Coluna Jorge Barros: CARAVANA DE PALHAÇOS NA FEIRA DO MERCADÃO, ONDE MOÇA BONITA NÃO PAGA, MAS TAMBÉM NÃO LEVA

07/9 Coluna Jorge Barros: CARAVANA DE PALHAÇOS NA FEIRA DO MERCADÃO, ONDE MOÇA BONITA NÃO PAGA, MAS TAMBÉM NÃO LEVA

Bons tempos aqueles em que podíamos levar à Feira do Mercadão, livre de pandemia, do cocononavírus e terror dos dias atuais, a síntese e a essência de uma arte que todos têm um pouco dentro de si: a arte de provocar risos, a arte de tornar momentos tristes em momentos alegres. A arte da palhaçada, a arte do bobo palhaço, que também chora e lamenta. Lágrimas não trazem alentos; tristezas não conduzem à linha do horizonte; mau humor não perfuma ambientes e silêncio não rejuvenesce ânimos. Então, é preciso levar alegria e gargalhadas a um povo sofredor, a um povo aguerrido e esperançoso, apesar dos criminosos políticos que destroem suas esperanças e seus horizontes; que também destroem sua fé e sólida crença nos homens e nos governantes. Desses maus políticos, esse povo sempre espera dias melhores e colheita de frutos doces, mas dias de sofrimento se prolongam e a colheita de frutos podres não tem fim. Jequié continua uma cidade sem prestígio, sem esperança de dias melhores, sem perspectiva de evolução social, sem projetos imediatos de desenvolvimento na economia, educação, saúde e cultura. Na Feira do Mercadão, quem é esse povo penalizado por uma administração nociva e vergonhosa que só faz nos arrastar para o atraso e para a vergonha na imprensa e em outras plataformas de comunicação? Quem é essa gente tão sofrida e humilhada pelos políticos bandidos profissionais que têm povoado o poder executivo e legislativo jequieenses nas últimas gestões? Barraqueiros, feirantes, vendedores, homens do povo, ambulantes, mulheres do povo, jovens empreendedores com o seu carro de mão, compradores de frutas, verduras, legumes, carnes, farinha e artesanatos, e também fiscais, motoristas de táxi, mendigos, pedestres e outros seres viventes que a frequentam. Aos palhaços do acaso, aplausos pela ousadia de levarem a arte do riso e da alegria para essa gente humilde, alegre e bonita; aos comediantes do teatro da espontaneidade, parabéns pela coragem de existirem para essa gente que embeleza a feira -nossa- de- cada -dia ; aos artistas circense, a luz do pleno sol e o clarão da lua cheia para continuarem com sua arte bela e momentânea. Na feira moça bonita não paga, mas também não leva. Assim começa a brincadeira dos palhaços na feira das ilusões perdidas. A feira dos sofredores que não desistem da luta. Felicidade para todos! Foto registrada em fevereiro de 2011, em frente ao Mercadão Vicente Grilo. Eu estava lá, com muito orgulho e prazer!

Professor Jorge Barros.

Contador de Cliques


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