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Somente mais ricos não sentiram queda nos preços em setembro, aponta Ipea

18/10 Somente mais ricos não sentiram queda nos preços em setembro, aponta Ipea

Das 6 classes divididas por renda da população brasileira, 5 delas apresentaram deflação no mês de setembro para produtos e serviços. Os dados são do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado na última quinta-feira (13), o qual aponta variação entre -0,35% para o segmento de renda média (renda domiciliar entre R$ 4.315,04 e R$ 8.630,07) e -0,21% para a classe de renda muito baixa (renda domiciliar inferior a R$ 1.726,01).

Apenas os brasileiros de alta renda, com vencimento familiar superior a R$ 17 mil por mês, perceberam uma alta de 0,08% no preço dos produtos e serviços, em comparação com o mês anterior. “O indicador de inflação por faixa de renda é um índice de inflação que procura como a variação dos preços atinge as famílias de acordo com a renda delas. Isso porque a gente sabe que pessoas com rendas diferentes possuem hábitos de consumo diferentes”, explica Maria Andreia Parente Lameiras, Técnica de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea.

Após a incorporação desse resultado, no acumulado do ano, até o nono mês de 2022, a inflação registra altas que variam de 3,83% para faixa de renda média baixa (renda domiciliar entre R$ 2.589,02 e R$ 4.315,04) a 4,79% para aqueles com no grupo de renda alta. Já no acumulado em doze meses, até setembro, todas as classes de renda registraram desaceleração inflacionária na comparação com o mês imediatamente anterior. Em termos absolutos, a faixa de renda média-baixa aponta a menor inflação acumulada em doze meses (6,9%) e a faixa de renda alta registra a maior taxa no período (8,0%).

Nos últimos três meses, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou deflação no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal medidor da inflação no país. De acordo com o instituto, a variação acumulada em 12 meses ficou em 7,62% para a população de renda muito baixa, 6,99% para as pessoas de renda média e 8,01% para a classe de renda alta.

Fonte: Brasil 61

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